Bem-vindo!

Aqui é um espaço onde vou aproveitar para colocar em prática meu hobby de escrever e se você está aqui agora lendo isso, que legal, é muito bem-vindo!

Agora poderá conhecer um pouquinho dos personagens que conheci (na vida real), daqueles
que criei para o teatro e de outros que criei apenas na minha imaginação...

Enjoy it!

domingo, 10 de maio de 2009

Amiga?




















Quem é que nunca teve uma amiga que sempre te enche de “ai amigaa”, ou “miga”, “querida, linda, fofa, abençoada....” e por aí vai. O que tenho pra falar é simples e claro: chega de firulas no blablablá, o que vale é a autenticidade. Não precisa encher a boca de adjetivos para falsear uma proximidade, a questão é ser simples e direta.

Porque prestando atenção as meiguinhas demais não são tão santas quanto se mostram ser. "Amiga, sabe que eu adoraria ir, mas só se tu me buscar" (caroneiras). "Ai miga, ai não sei se vou, quem é que vai?" (interesseiras). “Aiii, me liga e diz que tu precisa falar comigo urgente só pra eu sair de lá (pilantras quando estão com uma companhia ruim. Detalhe: ela te deixa como a vilã – será que foi sem querer?).

Quem é que não se assusta quando a meiga trai seu namorado, mente ou engana o chefe? E quando você precisa daquela criatura doce, que você fez tanto por ela por achar que ela era indefesa, e ela te vira as costas?

Acho que tem uma fase na vida que aceitamos muitas coisas porque cremos que o importante é a quantidade de amigas. Então, chega um momento que você ouve de dentro de si um simples: Basta! Essa voz interior vem e peneira os bons e os maus. Os que valem a pena serem cultivados e os que merecem ir para o lixo. E isto, que parecia tão antipático há pouco tempo atrás, é tão libertador! Ah, se eu soubesse disso há alguns anos, quantas vozes doces eu teria tirado do meu caminho, com frases meigas de intenções perigosas. Abaixo as tais meiguices! Eu quero minhas amizades de raízes fortes, sólidas e autênticas.
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